sábado, 17 de setembro de 2016

DE ABSOLUTO, A MORTE (por enquanto)

Ontem recebi a notícia que o pai de um amigo morreu.
Antes de sair de casa.
Na hora eu pensei em ligar pra ele. Deveria ter respondido o e-mail? Deveria mandar eu mesma um e-mail direcionado? Emudeci.
Menos por ignorar e mais por sentir com ele.
Ainda fico sem palavras diante do absoluto que é a morte.
Sim, porque a morte é de fato o único absoluto. A vida... O que é viver? A vida é completa de relativos em si. Cada um pode ser o que quiser, transformar-se. A morte não. É morte. É fim. Ninguém pode ter duas mortes, muito embora em vida, possa se assumir muitas... A vida é pra os outros o que parece ser. E cada um se engana com a vida que aparenta ter ou que pensa que o outro tem.
A morte é o que de absoluto trás a quem era. Também é absoluta a todos que conheciam qualquer que seja a vida de quem se foi.
(por enquanto).

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