
Consegue ajudar a qualquer um, menos ela mesma.
A cada queda, apenas uma certeza: é mais uma. Nem a primeira. Nem a última.
Nunca mais ela dirá que nunca mais irá se ferir. Até porque nunca funciona.
Ela sempre se fere.
No corpo ou na alma.
Sempre.
Nunca mais ela dirá que nunca mais irá se ferir. Até porque nunca funciona.
Ela sempre se fere.
No corpo ou na alma.
Sempre.
Mas que raios de tristeza é esse que se aloja perto dela quando o sangue corre?
E esse o máximo que ela consegue chegar.
Sente-se inútil a ela mesma.
Mas enquanto houver um que se contente com o sorriso dela e acredite que esse sorriso o dá força para viver, será sempre uma luta entre a necessidade do que sofre e a tristeza de quem sorri.
E assim, vendo-a tão eloquente e capaz de o representar, é tudo e é só o que a mantém viva e sóbria a continuar.
Sua realização pessoal ruiu, profissionalmente é incapaz, amorosamente falida.
Mas humana (em demasia) sempre.
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