É, eu ia falar sobre o amor. E eu tinha até o mote, a pegada, o ritmo, as frases prontas e palavras bonitas. Mas o que tem pra hoje é decepção. Como tive todos os dias de 2015, do dia 01 de janeiro até o dia de hoje.
Por sorte, falta menos de 1 hora pro dia acabar e carrego a esperança que o amanhã seja melhor e me traga se não tudo, mas nada do que me trouxe hoje.
Maldita esperança que me faz errar o corte e ver coagular o sangue - em consciência.
Maldita consciência que me faz pensar no que tenho pra fazer, nos prazos a cumprir, em minhas obrigações e no amor por quem a gente jura por Deus que ama a gente.
Maldito amor que ilude, fazendo que a gente acredite que há verdade nas pessoas e que elas estão sendo sinceras com você e não te enganando há tanto tempo.
Maldito tempo que é o grande responsável pelos laços dessa mentira dita amor e desse equívoco chamado vida.
Maldita vida que me permite esperança, consciência, tempo e amor.
A partir de hoje, não vivo mais pelo amor e não vivo pela consciência. Que eu me torne a cada dia mais fria e que meu sangue congele. Que eu vire robô, programada para dar aos outros a mesma medida do que eles me dão. Que eu perca essa ingenuidade de acreditar no que é bom. Que eu suba em muro e nunca mais saia de lá.
Porque amar mesmo e acreditar que é possível ser amada do jeito que amo, é apenas um meme num universo virtual.
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