segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

TÁXI DE LOTAÇÃO E MÚSICA RUIM

Oi.
Tem algumas coisas que me incomodam na vida. Uma é a própria vida e outra é pegar táxi estilo lotação.

A ideia é massa. Tu prefere pagar 2,50 de um ônibus ou 3,00 de um carro particular que te deixa na porta do prédio? Bom, se considerar que na disputa pra ver qual cidade era mais violenta, eu dizia uma de João Pessoa e mainha dizia outra de Maceió e em dado momento eu disse:
nos ônibus em João Pessoa, ninguém pode andar com nada à vista, porque até rádio de pilha roubam. 
Ao que ela retrucou:
pois aqui em Maceió, roubam até o ônibus. 

Me calei forever diante disso.

Mas desde sempre, eu detestei lotação em carro particular. Eu tinha esquecido que desde sempre detestava lotação em carro particular, mas o carinha que me trouxe hoje me lembrou o motivo. E os requisitos para eu aceitar entrar num carro de lotação são: não fume e não ouça grunhidos que desrespeitosamente denomina-se música.

Tudo bem... Fume!
Feche os vidros e acenda 3 cigarros de uma vez. Eu não me incomodo de morrer de asma. Mas NÃO LIGUE O SOM!!!

É impressionante o desgosto que essas pessoas têm em relação à música. De tudo de ruim criado pelo diabo e da peste mais perniciosa permitida por Deus, o pior de tudo é a tal da música ruim.

Aí o cara vai e liga o som. É como se eu tivesse batendo o dedo mindinho do meu pé numa quina incessantemente. A agonia só parou quando eu rezei pra São Stones permitir à bateria do meu tablet um último suspiro e ela só morreu quando eu estava sã e salva em casa, ao som de Paint it Black.

Que na vida cada um é livre pra ouvir o que quiser eu concordo, mas forçar o outro a escutar a canção de ninar do Demo é cruel demais.

Ademais, fico a pensar nos grandes compositores que suaram elaborando harmonias incríveis em compassos elaborados. Todos se revirando na cova. Aos grandes que estão no céu, porque lá é o lugar dos anjos, imagino o trabalho que estão a Deus na edição de suas falas em piiiiiiiiiiii interminável por pecar proferindo palavrões a cada vez que um "hit" é lançado no mercado fonográfico. A julgar pela demanda de lixo na Terra, no céu, ninguém mais fala.


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