Parintins, 29 de junho de 2020, às
17h.
Bumbódromo[1] cheio de moradores e turistas que chegavam a todo instante à espera do desfile dos bois. É o Festival Folclórico de Parintins e Paulo Borges é o delegado titular. Estruturacionista, burocrático, funcionalista e definitivamente confortável com o poder regulador das instituições.
Bumbódromo[1] cheio de moradores e turistas que chegavam a todo instante à espera do desfile dos bois. É o Festival Folclórico de Parintins e Paulo Borges é o delegado titular. Estruturacionista, burocrático, funcionalista e definitivamente confortável com o poder regulador das instituições.
O Plantão estava
calmo até então, quando uma agente entrou às pressas com a notícia de um grande
tumulto na frente de um dos camarotes.
- Foi agora
mesmo!
Um jovem teria
sido gravemente ferido por um objeto não identificado. Estava deitado ao chão,
com grave sangramento e inconsciente. O movimento causara grande tumulo.
- Ordeno que
isolem a área. Quero uma força tarefa deslocada para lá, precisamos chegar
primeiro. Nestas ocasiões o tempo é fator determinante!
A polícia chegou
igual com o Samu. O rapaz estava caído ao chão. Ao lado do rapaz, uma ave de
rapina. Um Carcará, morto, provavelmente por ação humana, que parecia ter voado
sangrando até ali e atingido o rapaz, que despencou do camarote.
Preso ao pé da
ave, um saco plástico com um pedaço de papel. Paulo ajoelhou-se ao lado do
cadáver do Carcará e abriu o papel que dizia:
Quando as duas primárias desfilarem
No início de todos os caminhos,
O perdido será quem
Mostrará
o seu destino.
Chegue antes de nada sobrar
Ou será seu desatino
Como foi o do Carcará
Que feriu o nordestino.
De certo estava
diante de um enigma, que para ele não fazia nenhum sentido. Chamou sua equipe
para uma reunião e mostrou o conteúdo.
- Vai haver um
assassinato. Disse a agente Juliana Reis.
- Você está
querendo me dizer que uma ave de rapina trouxe consigo um enredo de um
assassinato? Desafiou Paulo.
- Senhor, com
todo respeito, veja bem: o rapaz que foi atingido era nordestino. Mas este
bilhete se refere a um destino de alguém igual foi o do Carcará. Isso não lhe
parece fazer sentido?
- Claro que não,
não vou acreditar num “carcará correio”.
- Isso eu lhe
digo também, com base nas lembranças que tenho de infância. Lia e brincava
muito com enigmas desse tipo.
Paulo não respondeu. Era muito para ele
admitir que uma mulher talvez tivesse razão e que de fato, a ave trouxera uma
charada de um crime. Logo deu ordens que todos se dispersassem.
Quando todos se
retiraram, leu para si a primeira linha “Quando duas primárias desfilarem...”
Olhou para os flashes da TV, mas a imagem não fazia sentido. Em um site de
busca local, dois bois desfilavam no anúncio da publicidade. Olhando para os
bois, percebeu que ostentavam duas cores primárias: eram o Caprichoso e o
Garantido. Azul e vermelho.
- Duas cores
primárias! Falou Paulo em voz alta.
O discurso de
Juliana, baseado nas memórias do passado, traziam plausibilidade ao que estava
acontecendo. Mas Paulo ainda enfrentava resistência. Preso numa jaula de ferro
socialmente construída, era o tipo ideal burocrata: racional e
institucionalizado. Porém pensou que alguém corria risco de morte e o contexto
de suas próprias amarras institucionais, não permitia que ele perdesse tempo
idealizando o real. Tornou a ler novamente o verso.
“No início de
todos os caminhos”...
- Trata-se de um
momento. Um momento específico! Vamos, venham todos a minha sala agora e pensem
comigo o que quer dizer o início de todos os caminhos para os bois.
Paulo falava
alto e com entusiasmo como tivesse se dado conta naquele momento do risco
iminente. Ignorava a ideia inicial de Juliana e quase esquecera que ela estava
naquela sala não fosse por ouvir sua voz respondendo:
- O início dos
caminhos, só pode ser a concentração do desfile.
- Sim! Um
assassinato ocorrerá nas próximas horas na concentração do desfile.
Estejam todos atentos. Busquem suspeitos, monitorem a produção dos carros.
Precisamos evitar que um crime aconteça!
- Dr. Paulo, esses
documentos precisam ser assinados. Disse a escrivã Deise.
Paulo olhou aflito para
o relógio, mas sabia que era atividade dele não deixar pendências para o dia
seguinte. Todo o efetivo estava em preparação para se dirigir à concentração do
desfile, onde possivelmente estava para acontecer um assassinato, mas Paulo,
engaiolado em seu ofício, adiou sua chegada ao local para assinar diversos
papéis os quais ele nem sequer havia lido. E engaiolado, lembrava-se também do
pássaro, que livre, morrera assassinado. Tudo o que assinava naquele instante
era protocolo, o que importava era evitar o assassinato na concentração do
Festival Folclórico de Parintins.
Paulo chegou trinta
minutos depois. A equipe passou informações sobre o movimento tranquilo na
concentração. Nenhum suspeito. O grupo do boi Caprichoso já estava pronto para
o desfile, o boi Garantido ainda esperava a presença de Augusto Pimentel,
responsável por movimentar o boi que ostentava a cor primária vermelha como
principal.
Enquanto observavam a
movimentação, uma diligência informou pelo rádio que estava acontecendo algo
estranho na Granja da Vitória. A Granja parecia ter sido invadida e a casa
estava toda revirada. Paulo deu ordens a sua equipe que deixassem para depois a
investigação na granja. Ordenou que mantivessem o foco na concentração do
desfile, afinal, era um evento de prestígio internacional e que atraía muitos
turistas. Tudo tinha que ocorrer perfeitamente para não manchar a imagem do
evento de Parintins.
Juliana estava
intrigada com a ausência de Augusto para conduzir o boi. Já tinha escutado
rumores de que ele sempre fora pontual aos ensaios e não entendia como teria se
atrasado no dia mais importante. Resolveu levar sua questão a Paulo.
- Dr. Paulo, o Augusto
Pimentel ainda não chegou.
- Isso é problema da
organização do desfile. Estou ocupado demais tentando evitar que um crime
aconteça.
Quinze minutos depois,
o clima de alegria nas escolas foi dando lugar ao desespero. No instante em que
uma coruja branca, em voo rasante, rasgou sobre os carros do desfile, aos
fundos de um dos carros, jorrava o sangue de Augusto Pimentel, morto com uma
perfuração na garganta. Sem a língua e sem as orelhas, que pareciam ter sido
devoradas.
Preso por um cordão em
seus dedos, um papel em um saco de plástico que dizia:
A pista foi seguida,
Execução realizada.
Mais fácil que esperava,
Pois sua equipe não é de nada.
A coruja rasgou a mortalha[2],
Agora é só esperar.
Qual a cor que falta
para festa começar?
Em breve, se preparem,
O outro também vai dançar.
- O boi Garantido está
em perigo! Sim, este assassino planejou matar os homens que dão vida aos bois
do evento. Vamos, precisamos ser rápidos!
Dirigiram-se à
concentração do Garantido e todos já se preocupavam com o sumiço repentino de
Estévão Guimarães, o outro que conduzia o boi. Apesar do clima tenso entre as
equipes, as notícias ainda não haviam sido publicamente divulgadas. O público
esperava o desfile começar e não seria sensato divulgar que existia um maníaco,
um assassino de homens e animais e que, provavelmente ainda estava no local.
Paulo recomendou que as
escolas desfilassem e que encontrassem outra pessoa para dar apoio ao movimento
do boi.
Sentiram falta de
Juliana, que tinha se dispersado da equipe. Roberto, outro agente, deu um
recado curto que ela precisou resolver um problema pessoal. Paulo quase ignorou
o fato dela não estar presente, não fosse pelo sumiço dela coincidir com o
desaparecimento de Estévão Guimarães. Além do mais, pensou consigo, que poemas
sobre assassinatos é bem coisa de mulher mesmo.
- Localizem a agente
Juliana Reis agora e levem-na para delegacia. A partir deste momento, ela é
suspeita do assassinato de Augusto Pimentel e do desaparecimento de Estévão
Guimarães.
...
A cena do crime foi
isolada. Logo descobriram que o objeto utilizado para furar a garganta de Tony
foi uma faca roubada do arsenal dos donos da Granja da Vitória. Partiram para a
Granja em busca de mais pistas.
Ao entrar na Granja da
Vitória, sentiram um peso ao abrir a porta. Era o corpo de Estévão Guimarães
que estava pregado nela com uma faca em sua garganta e outra em seu abdômen. As
perfurações tinham atravessado o seu corpo esguio de modo que a faca alojada na
garganta prendia seu corpo à porta principal da casa.
O assassinato acabara
de acontecer. A Granja estava em silêncio. Todos os bichos aparentemente tinham
fugido dali. Aos fundos da casa, cadáveres de porcos e vacas que após a sangria
esperavam a mutilação. Mas não havia ninguém na Granja. Como Augusto, o corpo
de Estévão estava sem língua e sem orelhas. Nos dedos de sua mão esquerda, um
saco plástico com um papel, que dizia:
As primárias não desfilaram
Não sabem o que fazer
Nem vocês não se atentaram
Ao que vai acontecer
Arquibancadas brilhantes
E sons retumbantes
Um altar gigante
Vão nos erigir.
Nunca mais amarrado,
Simbólico era o gado,
Que hoje será real.
E todos vão sentir.
Da exploração ao poder
Todos que nos serviram
Não vão se arrepender.
Paulo tentou contato
com os proprietários da Granja. Eles não queriam falar sobre o assunto.
Deixaram a Granja uma semana antes, segundo eles, porque estava “mal
assombrada”. Os bichos estavam nervosos e nem os cachorros obedeciam mais.
Foram buscar os ovos no galinheiro e antes que começassem, as galinhas atiravam
todos os ovos na direção deles.
- As galinhas estavam
armadas. Todos estavam. O chicote do jumento sumiu e antes que conseguíssemos
providenciar outro, Zé Baião foi açoitado pelas costas, pelo jumento. Pelo
jumento!
Paulo desligou o
telefone. Ele precisava entregar o relatório do plantão que apresentasse ao
menos uma linha de investigação e certamente não fazia parte do relatório
munição de ovos e açoite de um burro em seu dono.
...
Juliana estava na
delegacia quando todos chegaram.
- Muito bem Juliana!
Criativa você é, disso não tenho dúvidas.
- Mas do que o senhor
está falando?
- Planejar dois
assassinatos utilizando como isca uma ave de rapina.
- Mas não fui eu que
matei os bois!
- E onde você estava
quando assassinaram Augusto Pimentel e Estévão Guimarães?
- Eu, eu... Eu estava
ajudando as vacas.
- Você está brincando
mais uma vez? Vou manter você presa enquanto garanto que o desfile ocorra ainda
hoje.
Paulo ordenou que
encarcerassem Juliana. Na revista à agente, um bilhete em seu bolso que dizia:
“Sensemaking”.
- O que isso quer dizer, Juliana?
- Siga as pistas,
Paulo. Quem sabe você não aprende que nem tudo segue uma lógica cartesiana[3].
- Vai falar por enigmas
também? Pois saiba que tenho tudo planejado, e tudo o que precisa fazer sentido
é que existe uma organização institucionalizada onde eu sou o chefe.
- Você está louca!
Vamos, levem-na.
Juliana foi levada à
cela.
O desfile dos Bois
estava atrasado há duas horas e Paulo queria garantir que o evento acontecesse.
O poema não saia de sua cabeça. Abriu novamente o papel “As primárias não
desfilaram...” “... exploração, poder” “gado simbólico, real...”. Aquilo fazia
cada vez menos sentido na cabeça de Paulo.
As equipes conversaram
entre si e decidiram que o Amo do Boi[6]
dos dois lados deveriam decidir quem iria dar vida aos bois. Tony Medeiros do
Garantido e Prince do Boi do Caprichoso e pediram que decidissem entre eles.
- Já temos uma
indicação. Queremos que os bois da Granja da Vitória deem vida aos bois de
ambas as quadrilhas.
Todos caíram em
gargalhadas, menos Tony e Prince que se fitaram como se estivessem se
comunicando pelo olhar.
- Diante da situação
que estamos vivendo, os senhores ainda encontram tempo para piadas! Façam-me o
favor!
- Somos os senhores dos
bois e temos poder para decidir.
Trouxeram os bois já
ornamentados nas primárias cores azul e vermelho. Eles seguiam com andar firme,
cabeças erguidas e olhar focado. Os bois imputavam uma postura de respeito,
como nenhum outro animal naturalmente conseguiria.
Quando a equipe do Dr.
Paulo chegou ao local, viu os bois tomando seus lugares em altares feitos para
eles. A coruja branca assentou em seu ombro e falou: cá está a tradução. Quando
ele fitou olhos para coruja, ela voou lentamente. Para trás de Paulo, todos os
bichos da Granja.
Paulo correu na direção
deles, estavam um pouco para dentro da concentração, o desfile estava sendo
anunciado enquanto Paulo se aproximava dos animais.
- Isso não faz a menor
lógica cartesiana. Dizia Paulo.
- Isso é o real. Disse
o porco.
- Isso não faz a menor
lógica cartesiana. Repetia.
Enquanto Paulo parecia
hipnotizado por enxergar percepção e sensação como partes da realidade, os
bichos arrastavam o corpo ferido de Juliana. Enquanto Paulo parecia hipnotizado
por não achar sentido em tudo aquilo, os animais se encarregavam de sujá-lo
todo de sangue. Enquanto Paulo parecia hipnotizado, os animais o faziam segurar
a faca que ferira Juliana.
O cavalo fitou Paulo nos
olhos e disse
- Olhe, você está
morrendo!
- Não! Gritou Paulo e
saiu correndo para o Bumbódromo ensanguentado e com a faca nas mãos.
- Dr. Paulo, o que o
senhor fez?
- Eu não matei Juliana,
eu não matei. Foram os bichos, os bichos!
- A Juliana está morta?
Os agentes saíram em
busca do corpo de Juliana, mas não encontraram. Paulo era culpado de todos os
assassinatos. Enquanto se aproximava ele gritava:
- Eu não matei Juliana
e isso... isso não faz a menor lógica cartesiana.
- Isso não faz a menor
lógica cartesiana!
- Isso não tem a menor
lógica cartesiana. Não me prendam, é um erro.
Tentou usar a faca para
ameaçar.
- Foram os animais,
eles são inteligentes. Foram os animais!
Paulo Borges foi levado
ao manicômio, onde vai ficar por muitos anos. Tentaram abafar o caso e
garantiram que o festival acontecesse.
Parintins,
junho de 2021
O Festival do ano
anterior inovou trazendo a presença de bois verdadeiros. Decidiu-se que a
partir daquele ano, os animais participariam efetivamente do desfile. Três
meses depois, foram proibidos rodeios e vaquejadas em Parintins. As vacas
descobriram um capim que as deixava inférteis e improdutivas, propositalmente
comiam deste capim e começaram a trabalhar como bois.
Os animais fadados ao
abate, antes do matadouro comiam um tipo de folhagem que apodrecia suas carnes.
Quatro meses após, não havia mais consumidores de carne em Parintins. As ovelhas se expunham em umidade excessiva,
provocando fungos em sua pele que tornavam sua lã imprópria para uso. Isso
obrigou os produtores a sintetizarem tecidos de fontes não animais.
Na delegacia da cidade,
cinco cachorros complementavam o quadro de agentes que trabalhavam lado a lado
com humanos. A equipe agora era comandada por uma mulher. Juliana Reis,
interpretativista[7],
delegada titular.
...
Fontes:
DESCARTES,
R. Discurso do Método. Coleção Os
Pensadores, vol. 1. Nova Cultural, São Paulo, 1987 (orig. 1637).
DiMaggio P. J.; Powell, W.. The iron cage revisited
institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, 48, 147-60,
1983.
FERNANDES, Ana Rúbia Figueiredo. Festival
folclórico: o que muda em Parintins?. Revista de Estudos Amazônicos, número
especial, v. 2, n. 2, p.
99-114, 2002.
Hasselblandh, H.; Kallinikos, J. The project of
rationalization: a critique and reappraisal of neo-institutionalism in
organization studies. Organization
Studies,
v. 21, n. 4, p. 697-720, 2000.
Machado-da-Silva,
C. L. ; Guarido Filho, E. R. ; Rossoni, L. Campos Organizacionais: Seis
Diferentes Leituras e a Perspectiva da Estruturação. RAC. Revista de Administração
Contemporânea (Impresso), v. 14, p. 109-147, 2010.
Maitlis, S. & Christianson, M. Sensemaking in
Organizations: Taking Stock and Moving Forward. Academy of Management Annals, 8 (1), 2014
Meyer J. W. & Rowan, B. Institutional
organizations: formal structure as myth and ceremony, American Journal of Sociology, 83, 340-63, 1977
PECI,
A. A nova teoria institucional em estudos organizacionais: uma abordagem
crítica. Cadernos Ebape, BR, v.4,
n.1, p.1-12, 2006.
PESSOA,
Marcus. A lenda da rasga mortalha.
Disponível em: https://noamazonaseassim.com.br/a-lenda-da-rasga-mortalha/ Acesso em
29/03/2019.
WEBER,
M. Economia e sociedade. Brasília:
UnB, 2004. Vol. I (Capítulo I e p. 139-160).
Weick, K. E.; Sutclifee, K. M.; Obsfeld, D. Organizing
and the process of sensemaking. Organization
Science, v. 16, n.4, p. 409-421, 2005.
WEICK, Karl E. Sensemaking
in organization. London:
Sage, 1995. (Capítulos 1 a 5, p.1-131)
Williamson, O. E. The new institutional economics:
taking stock, looking ahead. Journal of
economic literature.
vol XXXVIII, p.595-613, set/2000.
[1] Campo com capacidade para 35 mil
espectadores. O formato dele assemelha-se com o formato de uma cabeça de boi.
[2] Nas regiões do Norte e Nordeste,
a coruja branca é conhecida como
“rasga mortalha”, ave de um agouro que, ao passar por cima de alguma casa
soltando um ruído semelhante a um “pano sendo rasgado”, sinaliza que algum
morador por ali está perto de morrer.
[3] Pensamento que acredita que sensação, percepção e, por
conseguinte, a opinião e as experiências da humanidade são guias duvidosos para
se explicar algo. Busca um método dedutivo longe da influência do que não se
pode explicar.
[4] Expressão utilizada para se
referir ao processo onde ação e cognição estão recursivamente ligadas e a
partir disso, as pessoas trabalham para entender eventos novos.
[5] Expressão utilizada por
Hasselbladh e Kallinikos, para designar o processo contínuo de organização.
[6] Representa o papel do dono da fazenda, dono dos bois. Canta
as toadas principais do evento.
[7] Abordagem que considera a
proposta de compreensão para os fenômenos sociais, com base na busca de
significados constituintes do fenômeno. Na história, uma vitória sobre o
estruturalismo positivista de Paulo Borges.
Nenhum comentário:
Postar um comentário