Queria que por uma noite,
a tua insônia combinasse com a minha.
Então eu pensaria tão alto em você
que de longe você escutaria.
Iria cada um de sua janela, olhar a mesma lua.
Eu porque te esperava, você porque te chamei.
A gente fazia um laço e encaixava na ponta da lua.
Brincava de balanço para lá e para cá durante toda jornada.
Saberíamos que a cada balanço, mais perto nós estaríamos.
Depois já quase pronto o sol, não saudosa e sem pranto,
a lua marota permaneceria atenta.
Não sairia de perto até que nosso laço virasse nó
Até que nos encontrássemos
e fizéssemos de todas as noites,
eternas madrugadas.
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