quinta-feira, 3 de setembro de 2015

SILÊNCIO

O silêncio cala a voz, nunca cala o sentimento.
Tantas horas, dias, meses, anos passarão...
A força da obrigação exige uma resposta do corpo, um resultado da mente.

Bom que o tempo não força o coração.
A resposta seria dor.

O coração burro que é, sucumbe batendo mais fraco a cada dia.
Acreditando que os momentos são valorosos, profundos, sinceros.
Mas para o outro coração, só momentos...
Que se esvaem com os quilômetros, com o tempo, com outros momentos.

Triste.

Que eu acredite sempre que para aquele a quem me dou, me tem somente para ele.

Triste.

Não passa com os lábios imóveis.

O silêncio é ausência, nunca borracha àquilo que um dia se acreditou ser verdade.

Triste.

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