Escrevo sem perícia, abarrotada de sentimento,
Sem esperar ibope ou
audiência, pois para quem escrevo não sei se mais importa ler alegrias ou
lamentos.
O que faz sucesso nos dias de hoje, nessa era sem tinta nem
pena é aquilo que é dito pelo que nunca é dito numa escrita mal revisada, mas
que foi compartilhada e recebeu algumas mil curtidas.
Escrevo para quem? Escrevo para quem aplaude tudo aquilo que
é sincero, seja isso o chorar ou sorrir. Para quem não acha lindo, mas mergulha
na essência do que está escancarado. A verdade nem sempre é bela para quem usa
maquiagem.
Desejo que o que escrevo atinja sim as massas, mas acima de
tudo 1 ou 2 corações. Estes que replicam minhas palavras, e dão a mim o crédito
que me é devido, têm de mim admiração, a mais perspicaz devoção e meu olhar
profundo e sublime de saber que aquelas letras que escrevi, encontraram
endereço.
Sobretudo para mim – tão somente – escrevo. Para debruçar em
palavras o que sinto. Dores, alegrias, revoltas e (des) amores. Uma escrita que fere, uma palavra que corta,
um verbo que mata, mas ainda assim alivia o incômodo daquele que se julga
cômodo, mas na verdade é todo tédio.
Um comentário:
A QUEM LEIO ? a quem me faz começar com um respiro e em seguida segurar o ar, quem me faz pensar me inquieta e me faz viajar nas palavras rebuscadas para uma rima "rica" com sabor e cheiro, quem me faz por alguns minutos levitar, sair do chão e como por encanto voar descansar em uma nuvem branca ficar mais perto do céu. Quem me faz acordar logo cedo de manhã, antes do café tomar, degusta da entrada lendo Hellen Taynan.
Obrigado escritora
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