Porque se remar para esquerda ou para direita, tanto faz.
Só não posso ficar parada.
Porque quem conheceu a infelicidade, saberá um dia ser
feliz.
Cada um tem a felicidade que lhe cabe e da minha não vou desistir.
Se não feliz em viver só, penso um dia não ser.
Sendo completa em mim, embora espere você.
Felicidade que me cabe e eu não caibo dentro dela
Não porque não acredite, mas porque ainda não a conheci.
Mas pela esperança, tenho a certeza.
Certa que a certeza é ser feliz.
E na certeza que neste mundo ainda cabe felicidade,
Tenho procurado meu lugar.
Enquanto não acho, acredito.
Com olhar fixo e sorriso aberto a todos que felizes já são.
Sendo eu assim oscilante entre a fé e o esperar,
Sigo firme acreditando num futuro mais feliz.
A mim compete sorrir mesmo quando for chorar.
Com verdade e consciente que ainda não sou feliz,
Mas com esperança, isso sempre, de um dia conseguir.
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*O poema base para este poema está aqui. Este é o início de uma série de poemas reescritos com a proposta de transformar em antônimo do poema-base, sendo este melancólico. A ideia foi do amigo, Gabriel e eu dedico este poema acima a ele e a Ronaldo.
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