sábado, 4 de abril de 2015

HÁ RESSURREIÇÃO AO TERCEIRO DIA?

Não.
Só para Jesus Cristo. Não a mim.

Deus morre e renasce. O homem ao morrer, retorna como um protótipo de homem. Um estilo meio Moderno Prometeu (Frankenstein) à luz de Shelley, talvez. Mas jamais novo em folha com o corpo em glória como Deus.

Hoje eu me encontro morta. Vivendo como o Moderno Prometeu. 

Meu corpo não levou chibatadas. Mas minha alma foi açoitada de fato, junto com meus sentimentos e minha confiança. A beleza que eu levo em meus olhos em acreditar que a humanidade tem jeito e de repente me faz olhar pra dentro de mim e me punir pelos meus erros porque eu também componho a humanidade.

Pedaço de carne podre que sou! Um cadáver de restos mortais concretos adiado e um cadáver de alma e coração mortos vivendo sob um esqueleto que ainda se movimenta.

Um ser que busca ir à tona pra respirar, mas o oxigênio nunca é o suficiente para durar o tempo necessário em que passo submersa em minha tristeza. Tristeza exata e profunda que não enxerga que lá fora brilha o sol e o azul do mar compõe a esperança mais do que necessária para vislumbrar que o futuro pode ser melhor.

Não sou tão racional como era de esperar.

Ainda assim, em um brado de desespero, eu decidi entregar a Deus os desejos de meu coração. Sendo Deus um ser de bondade, o querer DEle há de convergir com o meu. Ou talvez eu não seja filha dele ou a outra parte é mesmo tão podre que eu não mereço esse sofrer.

Se o dia tem 24 horas, se eu passo ao menos 20 horas acordada, eu oro 21 vezes durante o dia!

Eu não deveria, mas guardo esperança e ainda bem que guardo, porque essa esperança faz meu corpo se mover, meu cérebro pensar e o coração bater.

Sem esperança, não existiria eu.

E a quem agradeço agora por esta esperança?

É... Valeu, Deus!

Nenhum comentário: