quarta-feira, 9 de abril de 2014

Soneto da União

De repente do pranto fez-se o riso
Embelezado e macio como as flores
E das bocas unidas fez-se os amores
E das mãos entrelaçadas fez-se o acalanto 

De repente da tempestade fez-se a bonança
Que dos olhos desfez a última lágrima
E da paixão fez-se a esperança
E do momento silencioso fez-se a dança

De repente, não mais que de repente
Fez-se de alegre o que se fez tristeza
E de junto o que se fez solidão 

Fez-se do amigo próximo o mais próximo
Fez-se da vida um experimento máximo
De repente, não mais que de repente


Em um momento em que me senti forte, decidi fazer essa paródia, porque nem só de dor vive a poesia!

Hellen Taynan - 10/04/2014 03:11

Um comentário:

Anônimo disse...

pretty nice blog, following :)