terça-feira, 9 de setembro de 2014

Por que você me lê?

O amor que eu sinto pela minha vida contagia você a amar a sua própria vida?
Ou
O amor que sinto pela minha vida contagia você a amar esse amor que eu sinto por mim?

Um amigo uma vez me disse que mesmo quando eu erro, eu acerto. Ele se referia ao fato de que uma cadeira na casa dele tinha perdido a funcionalidade de reclinar e um dia, eu sentada nela, discutindo Filosofia, levei uma baita queda e me estatelei no chão junto com a cadeira. A cadeira poderia ter quebrado, mas foi mais conveniente a ela voltar a reclinar-se e assumir a sua funcionalidade plena.
Pode algo que, começando errado, termine certo? Pode. Você pode fazer ficar certo! Algo que começa como aventura e vira um amor. O amor que não é correspondido e você sofre por mais de uma década até que ama novamente e fica feliz, mesmo sabendo que isso levará mais outra década e que de década em década a vida se esvai...
Um motivo que você encontra para sorrir. A raiva ou a tristeza que você não consegue sustentar quando está perto de alguém. Tudo isso pode partir de um ponto torto e ir tomando rumo no meio do caminho...
Evite as primeiras impressões se elas forem ruins. Ou...
Evite os julgamentos que as primeiras impressões trazem quando se está fadado a renovar as impressões dia a dia... O que seria da pi ntura se a primeira impressão fosse permanente?
As primeiras impressões dependem tão somente (sem hífen) da intensidade da tinta. Mas, em geral, devem ser evitadas porque geram muita expectativa. E por isso, pergunto o porquê de você me ler. Há quem espere muito por um texto meu só porque leu alguma coisa em um momento que foi bonitinha... Há quem não espere nada porque me julga por algo idiota que disse/fiz/escrevi no passado... Ah, o passado!
Esse é outro...
Se você diz uma coisa hoje e se você tem hoje um pensamento e amanhã muda. E depois de amanhã você volta ao pensamento que tinha ontem e na outra semana, você, com um pensamento mais maduro, comete um erro que lembra o antigo pensamento... Você sempre será olhado e julgado e condenado com os olhos no seu passado. Nem na sua origem! No seu passado mesmo! Mas eu não me envergonho de mudar de opinião. Eu me envergonharia se eu permanecesse com a mesma opinião por toda a vida, todos os dias, sem poder discernir sobre outras opiniões diferentes da minha.
Mudar de opinião não significa fraqueza. Pode ser insegurança, descobertas, análises, pensamentos e até bipolaridade.
Viva a inconstância! Viva a fluidez das ideias! Ideias soltas, voando, rodopiando, sem destino! O pouso é descanso para alçar voos mais altos ainda!
Por que você me lê?
Eu não sei.
Só sei que, leia!

Um comentário:

Bella Dourado disse...

Eu leio Bula na Bula porque amo , rs,rs
curto verdades, pessoas verdadeiras nos fazem fortes porque nem sempre as verdades são doces mas nos fazem crescer.

Bjokas Hellen Linda!!