segunda-feira, 14 de julho de 2014

O homem materialista, religioso e espiritual

O homem materialista pensa que é mau; o homem espiritual sabe que é bom. O religioso acredita que está além do bem e do mal. O religioso é movido por paixão. Ele se justifica com suas palavras utilizando códigos divinos, mas agem pelos seus instintos humanos e animalescos. Sua vida é uma chafurda onde se encontra tudo menos Deus.

O religioso despreza seu semelhante. Tente divulgar pensamentos religiosos e os próprios religiosos irão te excluir. Divulgar pensamentos religiosos é saber que vai ser criticado, humilhado, distorcido, difamado, excluído, crucificado. Não pelo cético, mas pelo próprio religioso.

O materialista importa-se com o outro. Ao questionar algo tido como absoluto o ser humano é valorizado, ouvido, lido, seguido e citado. Não é elevado nem diminuído, apenas respeitado.

O ceticismo apresenta mais fé do que a religiosidade. O que nos aproxima do humano, nos torna capaz de entender e respeitar a individualidade do outro. O caminho que nos aproxima do conhecimento do homem é perfeito, pois é livre de paixões. O caminho que nos aproxima de Deus é imperfeito, pois utiliza a religião.

Os religiosos acreditam ser altruístas, mas na verdade são mais egoístas do que os incrédulos. Os incrédulos vivem para satisfazer suas ambições pessoais, mas ainda assim, preocupam-se em tornar grande os seus pares.

Os religiosos acreditam que vivem para satisfazer a vontade de Deus. Assim, eles acreditam que os elogios não são para eles e que eles não precisam do reconhecimento do outro. Eles atribuem o prazer e a dor ao que está determinado. Assim, colocando-se na posição de predestinado, assume ser vítima e estar por Deus decretado a viver dessa forma. Essa atitude parece nobre, mas é mais egoísta do que aquela de quem busca livremente seu prazer.

O materialista não tem medo do que pensa e assim, está mais próximo de livrar-se da hipocrisia. Livrando-se da hipocrisia, sendo frio e racional, o materialista torna-se consciente do limite do outro e evita causar o mal.

O religioso esconde o que pensa, reprime seus desejos e vive uma vida de hipocrisia. Vivendo na hipocrisia, acredita estar acima do bem e do mal, desse modo julga os outros pelos erros dele próprio. Assim permanece até o dia em que, aquele que ele enganou descobre o que ele é.

O espiritual não pensa em agradar a ninguém. Transcende o entendimento. Doa-se inteiramente. Não acredita, não julga, não descobre, não se surpreende, apenas sabe. O espiritual não habita o mesmo mundo do material e da religião.


Hellen Taynan ---- 14/07/2014 --- 09:09

2 comentários:

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